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Curadoria de Conteúdo: o que é e qual sua importância?

  • Foto do escritor: Ana Magal
    Ana Magal
  • 19 de jun. de 2018
  • 3 min de leitura


Já faz tempo que escrever em blogs era apenas um passatempo. Hoje tanto os pessoais como os corporativos estão se preocupando em mostrar para seus leitores um conteúdo de qualidade. E isso não é só para aparecer melhor nos motores de buscas da web, mas para deixar sua marca como gerador de informação relevante.


Com toda essa “profissionalização” da informação, além dos veículos tradicionais, como rádio, TV e jornais, os sites e blogs corporativos tornaram-se verdadeiros disseminadores de tendências e consultoria quando procuramos um assunto específico. Mas cuidar de todas essas informações é complicado; por esse motivo, cada vez mais a Curadoria de Conteúdo (ou de Redes Sociais) tem ganhado espaço no mercado da comunicação online.


Todos os dias, milhares de dados são jogados em cima de nossa mente. São anúncios, biografias, notícias, artigos e muito mais, que diariamente chegam de forma desordenada. É nesse momento que o papel do curador torna-se importante. Ele é o responsável por filtrar aquilo o que é realmente necessário e importante, fazendo a máquina da comunicação funcionar.


Quando uma empresa se prontifica a participar do mundo digital, ela sobrecarrega, muitas vezes de forma desordenada, seu público com um conteúdo que não o interessa. Afinal, são disparadas mensagens em sites, blogs e redes sociais em geral diariamente, e aqueles que não possuem o mínimo de organização em seus pensamentos acabam fazendo com que seu público perca o interesse em continuar acompanhando suas notícias.


O excesso da informação da era 2.0


Muito se tem falado sobre os problemas que tem causado o excesso de informação que invade dia a dia nossa vida. O problema não está na quantidade e, sim, na qualidade. Entramos em sobrecarga quando não sabemos filtrar o que é realmente necessário para nós naquele momento. Quando isso ocorre com o meio corporativo, ocasiona a frustração e a perda de clientes.


Em pesquisa realizada pela Go-Globe, em apenas 60 segundos, mais de 690 mil buscas são realizadas só no Google. Isso sem contar publicações no Twitter, atualizações de blogs, vídeos e imagens sendo enviados, comentários no Facebook e aplicativos sendo baixados a todo o momento (veja o infográfico abaixo). Todo esse excesso de atividade na web precisa ser organizado, filtrado, e é nessa hora que os curadores entram.


Como não temos ainda tecnologia o suficiente capaz de organizar toda essa massa de informação chegando a cada minuto, é preciso contar com o fator humano e seus conhecimentos para organizar de forma adequada o que deve ser compartilhado ou não com outras pessoas.


Nesse momento surgem dúvidas sobre o que ainda poderia ser relevante sobre um determinado tema, pois todos, de alguma forma, já falaram sobre ele. Por isso que o curador tem como função separar o que realmente importa para que, quando as empresas forem gerar os conteúdos, eles possam ser diferenciados e passem confiabilidade e relevância na hora em que o usuário final realizar a busca.


Por mais avançada que nossas tecnologias sejam daqui a alguns anos, o diferencial crítico humano sobressai em tudo isso. Saber olhar e descobrir se um assunto é realmente importante a ser dividido ou não se torna cada vez mais importante no mundo corporativo, onde gerar informação sobre sua marca é o foco principal. Se o seu conteúdo for repetitivo ou sem qualidade, seus futuros clientes irão procurar em outros lugares alguém que ofereça uma explicação mais clara e objetiva.


Concluindo o pensamento


Quando falamos em relação a usuário, conseguimos filtrar as informações com uma simples questão de escolha pessoal usando ferramentas que agregam os feeds. Já quando o assunto são as corporações, o cenário muda de figura. Além de prestar atenção naquilo que será divulgado pela própria empresa, ainda é preciso observar o mercado e seus concorrentes, para que a divulgação do conteúdo gerado seja distinta e conquiste, assim, uma audiência positiva.


Hoje você se torna muito mais relevante se consegue agregar um filtro com informações de qualidade do que quando despeja na web conteúdo vazio, repetitivo e sem sentido. O público 2.0 já se acostumou com a velocidade, e a praticidade é algo de valor, enquanto a geração 3.0 já nasceu nesse ritmo louco. Portanto, se você não tiver algo que lhes interesse, eles não irão prestar atenção.


Um bom Curador de Conteúdo aprende todo dia uma nova lição e faz questão de dividir com os outros aquelas que realmente trarão consistência no aprendizado alheio. Eles seguem pessoas que realmente têm influência e que são relevantes dentro e fora dos nichos específicos. São profissionais que estão ligados em todos os tipos de mídia, on e offline, e fazem questão de compartilhar algo que trará para aqueles que os leem, conteúdo de qualidade.


Planejar, organizar, refletir e compartilhar coisas úteis são pontos fortes em um bom curador de conteúdo.


Pense nisso!



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