Falar bem em público é importante também para quem não é palestrante
- Ana Magal
- 18 de jun. de 2018
- 3 min de leitura

Até professores precisam a impor
seu tom de voz e se fazer ser ouvido
Você pode até afirmar que esse assunto não te interessa e usar do argumento que não é um palestrante, por exemplo, para se preocupar em como deve se portar na hora de entoar sua voz. Porém, saber falar em público vai muito além daqueles que ministram palestras. Candidatos, professores, profissionais em geral e alunos são alguns dos que precisam usar a voz como ferramenta de trabalho.
Além de todos os citados, o cidadão comum também deveria se preocupar em como está sua apresentação oral, afinal, pode até parecer mentira, mas em entrevistas de emprego aquele que sabe falar melhor ganha destaque entre os demais. Viu só como saber falar em público é importante?
Para que nada saia errado na hora em que você tiver que abrir a boca, é bom se preparar com antecedência. Procure separar o conteúdo daquilo que você irá apresentar aos outros em forma de rascunho. Assim, você conseguirá organizar o pensamento e não se perderá na hora que for a sua vez de falar.
Caso você ministre palestras, por exemplo, descubra quanto tempo você terá disponível para que possa esquematizar o conteúdo de acordo com o espaço que lhe será cabido. Isso serve também para professores e candidatos políticos. Saber o seu tempo de fala ajuda a não se prolongar em temas que não são interessantes e destacar aquilo que realmente tem importância para o público receptor.
Controle seu tom de voz e a velocidade de sua fala. Pessoas que falam alto ou baixo demais perdem pontos, principalmente em entrevistas de emprego, e no caso de apresentações acabam por não se fazerem entendidas.
Imagine você dando aula em uma sala gigantesca e que não tenha recursos de áudio; se não souber impostar a voz, aquele aluno que se encontra lá no fundo não entenderá nada do que você falou. No caso de palestrar, já que existe o auxílio dos microfones, falar alto demais pode tirar atenção daquilo que você está falando e até fazer com que o público saia mais cedo por se incomodar.
A sua postura é fundamental. Lembre-se de mostrar confiança quando estiver lá na frente falando. Usar as mãos para auxiliar nem pensar. O famoso recurso usado na hora do nervosismo conhecido como “falar com as mãos” é inaceitável e demonstra que você está inseguro sobre aquilo que está falando.
Crie seu próprio estilo!
Cada pessoa é única e, portanto, você sempre terá algo que será um diferencial. Use essa sua diferença para conquistar o público. Crie sua própria “marca registrada” de falar. Mostre que você pode ser interessante e divertido. Você pode até usar piadas, por exemplo, mas modere no linguajar.
Para que você nunca perca o rumo do assunto não fuja do tema. Escolha uma linguagem adequada para cada público. Se você for falar para adultos, a forma de abordagem não pode ser a mesma usada para um grupo de crianças e a adolescentes.
A compreensão daquilo que você está falando é fundamental. Procure falar calma e pausadamente usando palavras de conhecimento público. Só fale termos técnicos quando o público presente for entendedor desse determinado assunto. Caso contrário, opte por exemplos comuns e use a rotina atual para que todos consigam entender daquilo que você está falando.
Crie seu própria estilo de oratória e nunca se esqueça de usar
o bom humor para vocês mesmo perder o medo de falar
Use recursos audiovisuais com moderação
Ter o auxílio de recursos audiovisuais é parte-chave hoje em dia. Apresentações feitas em Power Point, vídeos e sons são sempre bem-vindos. Porém, fuja dos excessos e procure resumir ao máximo as informações contidas em cada uma delas.
Nunca leia o conteúdo dos slides durantes sua apresentação. Estude bastante o conteúdo para que não tenha necessidade de ficar bisbilhotando a tela durante sua fala. “Colar” o tempo todo dos slides demonstra sinal de ansiedade e falta de entendimento do assunto, passando para o público presente falta de credibilidade daquele que está falando.
Evite vídeos e áudios longos. Assim como também deve fugir do excesso de cores nas apresentações. Sempre arrisque no básico. O branco nunca dá erro. Escolha fontes sem serifas para não cansar durante a leitura e lembre-se de disponibilizar, sempre que possível, os recursos para download posteriormente.
Mantenha-se calmo, seja original e boa sorte!
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